Haciéndola. No hay otra manera. Por supuesto grabar, filmar es imprescindible. No mantiene necesariamente una tradición pero por lo menos queda documentada. Reunir estudiosos es muy divertido para los estudiosos, pero no suele ayudar nada a las tradiciones. (Judith Cohen, 2012. parte da sua resposta à questão: como poderemos preservar a tradição? vide Anexos – Entrevista a Judith Cohen)

Ao longo do meu trabalho sempre me fascinou o contacto com as adufeiras e artesãos tradicionais, com os quais mantenho um contacto regular desde há 12 anos. Acredito que a Tradição se alimenta desta passagem de conhecimentos, afectos e vivências. É daqui que penso que se deve partir para o futuro do Adufe e da sua Tradição. Com o coração na raíz e nas pessoas que transportaram este saber.

De outra forma estamos só a usar um instrumento tradicional português como poderíamos estar a usar qualquer outra coisa de qualquer outro lugar.

Os registos audio e audio-visuais não são suficientes para conhecer o adufe e manter a Tradição. As facilidades da tecnologia não podem tornar-nos “preguiçosos” de ir às aldeias aprender. Sem contacto, comunhão e partilha humana não há continuidade.

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